terça-feira, 12 de agosto de 2008

Praia de Tróia (Rio)

Julho 2008
Julho 2008
Fevereiro 2008
Julho 2007
Dezembro 2006

Aqui vai mais uma evolução. Desta vez, é a do cenário da Praia de Tróia, a que dá para o rio. Quem está na praia, agora, e olha para o complexo turístico, o que vê são condomínios de luxo (mais à frente falaremos deles) e as torres que se mantiveram do hotel «Aqualuz».

Para além disso, já lá colocaram um «Beach Bar» todo fino, que, na minha modesta opinião, está um tanto ou quanto desfazado do taget que para lá anda... Mas vamos ver se o tempo determinará as inevitáveis dinâmicas sociais, e se o público desta praia acaba por se transformar...

Entrada do «Aqualuz» - Jardim

Agosto 2008
Julho 2008
Junho 2008
Julho 2007
Novembro 2005

Este é o jardim onde costumo "ir à casa de banho". Nestas 5 imagens estão quase 3 anos de diferença. Aparentemente, o que aparece em Agosto, já será o cenário praticamente finalizado desta zona. Isto porque o «Aqualuz» já está prontinho a inaugurar, com a entrada do lado esquerdo das imagens. Segundo o que os seguranças disseram ao meu dono, o novo relvado, mesmo à frente da entrada do hotel, é às ondas, com altos e baixos, para evitar que os miudos joguem à bola aqui e, melhor ainda, que os portuguesinhos resolvam picnicar mesmo à frente do hotel. Claro está, isto é informação "off the record". Nunca a Sonae o iria admitir. Mas que é muito bem visto, lá isso é...

Outro pormenor: as janelas da torre que se vê sempre no canto superior esquerdo ganharam uma nova cobertura. A partir de agora, a imagem das próprias torres ficou mais modernassa com uns paineis de vido verde. Quando o Sol bate lá é que fica bonito.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Zona Central (Bandas) - Evolução 2008

Agosto de 2008

Junho de 2008



Fevereiro de 2008

Ao longo dos últimos meses, muitas foram as transformações que ocorreram no chamado núcleo central do Troia Resort. Para que se possa ter uma ideia, aqui vai um cheirinho do que se tem passado por lá...

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Troia Design Hotel

Piscinas: «Bico das Lulas» e «Galé»









Imagens únicas "gentilmente usrpadas a EDUARDO MASCARENHAS DE LEMOS!

Do Projecto á Realidade - Hoteis «MagnóliaMar» e «RosaMar»





Das seis torres construídas nos anos 70 para servirem de hoteis, as do «MagnóliaMar» e do «RosaMar» foram as que mais tempo de vida tiveram e continuarão a ter. Das outras quatro, três nunca funcionaram (a do Hotel Casino entrará em funcionamento em 2008, toda renovada,e as outras duas foram demolidas em 2005) e a do «TulipaMar» funcionou normalmente a meia gás.
Estas duas torres foram completamente remodeladas e modernizadas, ficando transformadas num único hotel, o «Aqualuz», unidas por um eixo que servirá de hall de entrada.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Ruinas Romanas - Um pouco de História com 1.500 anos





AS RUÍNAS ROMANAS DE TRÓIA
Conjunto Fabril de Conserva de Peixe
A estação arqueológica de Tróia constitui um dos mais interessantes conjuntos fabris de conserva de peixe do Império Romano. Construído nos inícios do séc. I d.C., manteve-se em plena actividade até, praticamente, ao séc. IV d.C., momento a partir do qual entra num período de irreversível decadência. Estendendo-se outrora por uma faixa de quase 2 Km, este complexo conserveiro mantém ainda uma apreciável densidade de construções, testemunho da intensa actividade industrial e comercial que nele se desenrolava.
A origem do nome "Tróia" ainda hoje permanece um mistério. A primeira referência a este topónimo, de que há notícia, data do séc. XVI, e poderá dever-se, tão-somente, à circunstância dos espíritos cultos da época se sentirem tentados a assemelhar estas ruínas à Tróia homérica, aliás, de latitude, cronologia e natureza bem diversas.
INDÚSTRIA E COMÉRCIO
Tróia não foi um ponto isolado no Ocidente europeu. Na verdade, este centro conserveiro fazia parte de uma complexa cadeia comercial que, centrada no Mar Mediterrâneo, o "Mare Nostrum" dos Romanos, garantiu o fornecimento de produtos do mar a todos os grandes núcleos populacionais do Império, incluindo a própria cidade de Roma. Os tanques de salga, de formato triangular e de diferentes tamanhos, agrupados em núcleos independentes separados por muros de alvenaria, destinavam-se a conter o peixe e os ariscos obtidos no rio ou trazidos do alto mar. Aí eram lavados, separados segundo as espécies, e salgados. As vísceras, devidamente seleccionadas, a que eram adicionadas ervas aromáticas de diferente natureza, sofriam um tratamento de maceração e fermentação, delas se obtendo o "garum", espécie de pasta ou molho que servia para condimentar os alimentos. Acondicionado em ânforas ou em vasilhas de menores dimensões, era exportado para diversas partes do mundo romano, onde era altamente apreciado, chegando, por vezes, a atingir preços exorbitantes.
OUTROS ASPECTOS DO COMPLEXO ARQUEOLÓGICO
Para além dos tanques de salga, revestidos de "opus signinum", de que foram, até hoje, descobertos para cima de cinquenta, é de assinalar a existência de uma área habitacional, de um balneário, de três zonas de enterramento, e de um núcleo religioso. A concorrência destes testemunhos de diferente natureza, numa zona praticamente isolada, cuja via de acesso principal seria a marítima ou fluvial, é, já por si suficientemente elucidativa da importância que este centro adquiriu na Antiguidade. Embora dependendo do exterior para a obtenção de vasilhame, de produtos agrícolas e pecuários, criou as estruturas suficientes para assegurar a presença no local de uma população activa responsável pela manutenção desta indústria durante um período de, pelo menos, quatro séculos.

Basílica Paleocristã
Dos edifícios religiosos destaca-se a basílica paleocristã. De quatro naves, com forma irregular “… nas partes conservadas das suas paredes vemos pinturas a fresco que imitam mármores na mancha dos lambris. Nas partes superiores, umas mostram-nos temas geométricos , polígonos ou círculos com aves e outras imitações ilusionistas de remates de travejamento. No apoio da cobertura havia, pelo menos, algumas arcadas transversais, de que vemos alguns arranques decorados com florões saindo de taças e um cantharus que já arremeda os jarros litúrgicos do século VII. Desde o crismon, que Marques da Costa nos deu a conhecer e entretanto destruído, aos florões e aos temas geométricos, vemos toda uma gama decorativa de inspiração paleocristã que não nos parece anterior ao século VI. Algumas sepulturas do tipo mensa, muito evoluídas, cobertas por uma placa de mármore bordejada de molduras de opus signinum, sem qualquer espólio no interior, não desdizem desta datação, bem como o facto de estarmos diante de um espaço funerário implantado dentro dos limites da cidade romana. Mais tarde esta basílica recebeu uma espécie de abside quadrangular alteada, adaptando-se ao serviço religioso de então.” (Carlos Alberto Ferreira de Almeida).“O carácter religioso do local parece ser anterior à construção da basílica. Aí foi exumado um políptico esculpido que tem sido interpretado como uma representação relacionado com o culto mitraico em que se vê os deuses sol e Mitra (…) e fragmento de um sarcófago de mármore branco…” (Carlos Tavares da Silva). O culto mitraico com origem na Pérsia, chegou ao Ocidente no decorrer do século II d.C., através das legiões romanas, implantando-se entre os grupo económicos mais abastados.
Necrópole
As práticas de enterramento em Tróia permitem acompanhar um período temporal que vai do século I d.C. ao século VI d.C. e analisar a evolução dessas práticas e atitudes mentais perante a morte.Um primeiro momento leva-nos à prática de incineração (queima dos corpos), comum a todos os povo indo-europeus e na qual se incluem os romanos e as populações indígenas da Península.Esta prática está representada pela sepultura de Galla (datada so século I d.C.), um monumento epigráfico que se encontra no Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal. Nestas sepultura as cinzas estavam acompanhadas por uma taça de bronze, um púcaro de cerâmica, dois ungentários em vidro, duas lucernas do século I d.C. e instrumentos de toilete e de lavores em osso. A partir do século II d.C. começou a impor-se lentamente a prática da inumação (deposição do corpo) como consequência da crescente influência das religiões oriundas da Pérsia do Mediterrâneo Oriental, como o culto Mitraico e o Cristianismo.Está neste caso o fragmento do sarcófago, descoberto sob a basílica paleocristã, onde está esculpida uma cena de transporte do morto em carro de bois para um espaço delimitado por uma rede e defendido por um animal feroz. Datado de finais do século II d.C. ou do século III d.C., o sarcófago, pela sua qualidade artística reflecte a adesão dos grupos sociais mais abastados à nova religião.
Próprio de um período com domínio da prática da inumação é o mausoléu. Construído numa época em que o complexo industrial já estaria em regressão e portanto com fábricas abandonadas (talvez finais do século IV d.C.), o mausoléu, de planta rectangular e paredes reforçadas por contrafortes, tem o pavimento completamente preenchido por sepulturas de inumação e nichos nas paredes onde poderiam ter sido depositadas urnas.Nas traseiras e na frente do mausoléu, encontram-se igualmente espaços funerários. Não possuem cronologias seguras para estas zonas funerárias. É possível que tivessem sido utilizados numa época em que o complexo industrial já estava em acentuado estado de abandono. No espaço das traseiras foram utilizadas como urnas, ânforas produzidas no final do império e no espaço da frente do mausoléu utilizaram-se os próprios tanques para os enterramentos.Este momento ocorreu, possivelmente, no século VI, quando o complexo industrial já não funcionava, sendo Tróia habitada por pescadores que aproveitavam aquele espaço para enterrar os seus mortos. O carácter religioso do local manteve-se até aos nosso dias através da capela de Nossa Senhora de Tróia.

Do Projecto à Realidade - Restaurantes, Centro Comercial e de Espectáculos

Planta do Centro ComercialPlanta da Sala de Espectáculos
Maqueta do Centro Comercial

Maqueta do Centro de Congressos
Interior do Rstaurante «Troia Mar»


Do Projecto à Realidade - Apartamentos (Bandas)

Planta dos Apartamentos, conhecidos por "Bandas"




Interior de alguns dos apartamentos. Decoração típica da geração dos anos 70. Vão desde o simples T0 ao T3.

As "Bandas" são um conjunto de apartamentos particulares criados aquando do projecto da Torralta. Apesar da revolução que decorre na peninsula de Troia,estes apartamentos mantiveram-se, dando aos seus proprietários uma nova perspectiva e alento, depois de gorado o projecto iniciado à quase 40 anos.